terça-feira, 6 de setembro de 2011

Feliz dia do Sexo...

Ei genteeeeeeee, qto tempo nao passo aqui, mas q saudades de vcs... Bom o Post de hj nao eh sobre nenhuma novidade das americas, estou preparando um bem legal para voces, mas preciso de mais assunto, se eh que me entendem. Como sabem, hoje se comemora o dia do sexo. E para homenagear o dia, vou portar aqui uma materia q fiz mas uma colega de classe, Ludmila, para a revista giro, a materia fala sobre a disfuncao sexual feminina, assunto mto discutido entre nos, mas pouco falado em revistas. Espero que voces gostem...



Muito desejo, pouco prazer
“Meu bem você me dá água na boca, vestindo fantasias, tirando a roupa...”, a idealização feita pela cantora Rita Lee, na música mania de você, paira sobre grande parte do universo feminino como o estereotipo do que seria o começo de uma noite de amor mais do que perfeita. Mas as imaginações muitas vezes param por ai.
As estatísticas são desanimadoras quando o assunto é o prazer da mulher. Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de São Paulo – USP, em 2006, apontou que 51% das mulheres brasileiras, sofrem com disfunção sexual e essa incidência é comparável aos de outros paises. Ainda de acordo com a pesquisa as mulheres com idade entre 18 e 59 anos são mais propensas a esse tipo de transtorno sexual.
E se engana quem pensa que o assunto é discutido só pelos homens. Nas rodas femininas, seja no trabalho ou então na faculdade, a conversa é sempre a mesma: Como chegar ao clímax perfeito? Uma pergunta, ainda sem resposta para Suzana Menezes*, 21 anos. Aos 16 anos, a estudante iniciou a vida sexual. Ela conta que o namorado sempre foi muito carinhoso durante o namoro e a primeira relação só aconteceu quando ela se sentiu preparada. Mas o pensamento de que tudo seria perfeito foi logo interrompido. Na conversa com outras amigas, ela percebeu que era diferente: faltava prazer e sobrava desconforto. “Eu comecei a perceber que a culpa não era do meu namorado, porque ele se esforçava ao máximo para me satisfazer. O problema estava em mim”, relata a estudante.
O caso de Suzana* é mais comum do que se imagina. A disfunção sexual é a diminuição do desejo e deficiência da realização do orgasmo. De acordo com a fisioterapeuta em uroginecologia, Karine Lima, muitas mulheres não conhecem o próprio corpo e por isso não sabem definir onde sentem prazer.  Os fatores sócio-históricos são os grandes agravantes desse problema. “Desde cedo a menina aprende que é pecado se tocar, que tem que sentar com as pernas cruzadas. Com o passar do tempo, esses tabus influenciam na hora do sexo, porque a mulher acaba se retraindo e automaticamente o prazer não flui”, afirma a fisioterapeuta.
Para orientar mulheres insatisfeitas com a vida sexual, a fisioterapeuta, ministra cursos que ensinam e ajudam elas a se conhecerem. São técnicas simples, que vão ensinar o caminho, para que essas mulheres atinjam o ápice do prazer. O curso pode ser feito em grupo ou individualmente. Na parte teórica as alunas recebem uma apostila para explicar como o corpo feminino é preparado para receber o prazer. Já na parte prática a mulherada aprende noções de massagem e o pompoarismo, uma técnica oriental que consiste em contrair e relaxar a musculatura do períneo.
Insatisfeita com o desempenho na cama, a vendedora Camila Sampaio*, 23 anos, não exitou em procurar um especialista. Ela conta que o parceiro não tinha noção da importância das preliminares, por isso nunca sentia o esperado. A falta de dialogo entre o casal também era um empecilho para atingir o clímax.  “Minhas amigas me falavam do prazer que sentiam durante a relação e eu nunca havia chegado lá. Resolvi procurar uma especialista e só então conheci o tal orgasmo”, brinca. 
E nesse jogo os sentidos fazem toda diferença. Tudo deve ser bem explorado, da audição ao paladar. As preliminares são fundamentais para a mulher sentir prazer. De acordo com a sexóloga Valéria Mol, não existe um tempo para se chegar ao orgasmo, mas o homem precisa de em média dois minutos para se excitar, enquanto a mulher leva cerca de doze. A necessidade de carícias não é apenas um charme feminino, é uma forma do corpo da mulher se preparar para receber o homem sem sentir dor.
O tão esperado ápice do prazer provoca dúvidas entre as mulheres. Muitas fantasiam uma sensação que na verdade é mais simples do que se imagina. O orgasmo dura apenas alguns segundos. Nas mulheres ele vem na forma de contrações rítmicas, seguida de uma leve perda dos sentidos e sensação de relaxamento. E elas ainda têm uma vantagem sobre os homens: podem ter um ou vários orgasmos durante uma mesma relação. “Às vezes as mulheres o sentem e nem sabem. Não há uma receita para chegar lá, a dica é conhecer o parceiro e é claro gostar da pessoa com quem estamos nos relacionando”, ressalta a sexóloga.
Muitas vezes o transtorno enfrentado pela mulher, pode afetar também o parceiro e consequentemente o relacionamento. Por isso é fundamental que ela procure ajuda de um especialista, para esclarecer quais são os problemas e as soluções. A sexóloga dá dicas de como apimentar a relação:
·         Antes de tudo a mulher precisa se conhecer;
·         Brincar com a imaginação do casal e levar novidades para a cama;
·         Falar abertamente do que sente e do que gosta;
·         Cuidar da saúde intima dos dois;
·         E não ter medo de ser feliz.




Uma visita ao sex shop pode ser muito estimulante para o relacionamento. No local podem ser encontrados objetos variados, que tornam a vida a dois mais criativa. Antes de comprar é preciso prestar atenção na origem do produto.
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